“Meu primeiro trabalho com idiomas foi em 1996, quando dei aulas de inglês para alunos do Ensino Fundamental. Anos mais tarde, a área de Letras acabou se tornando minha profissão – não mais como professor, e sim como intérprete. Antes de me dedicar à tradução simultânea em tempo integral, fiz o curso de formação da Associação Alumni, em São Paulo, e trabalhei no departamento de tradução e localização de uma grande consultoria internacional.
A interpretação de conferências é uma carreira prazerosa: ela me permite circular por diversos assuntos e lugares. Já me aconteceu traduzir a Rainha Silvia, da Suécia, num congresso grande e formal, e no dia seguinte interpretar o jogador Cafu, ex-capitão da Seleção Brasileira, correndo no gramado de um estádio de futebol. Todas as informações que estudo e aprendo são interessantes e úteis para alguma área da vida. Também é gratificante ver o alívio no rosto de um brasileiro que não fala inglês (ou de um estrangeiro que não fala português) ao perceber que existe um profissional dedicado a fazer a comunicação fluir entre pessoas de idiomas diferentes.”