“Trabalho como intérprete de conferências desde o ano 2000, quando concluí a formação da Associação Alumni. Antes de me dedicar à área, porém, estudei outros temas: sou formada em Artes Plásticas (Escola Panamericana, SP) e também em Administração em Prestação de Serviços (Johnson & Wales University, EUA).
Esses conhecimentos diversos, somados à minha experiência fora do Brasil – além de cursar faculdade nos Estados Unidos, morei na África na adolescência –, me deram ferramentas importantes para trabalhar como tradutora: contato com diferentes culturas e formas de comunicação, jogo de cintura para lidar com imprevistos, atenção a diferentes entonações, gestos e sinais sutis (que também são formas de expressão).
A tarefa de servir como canal de comunicação entre orador e ouvinte é instigante, exige muita concentração e estudo. Além disso, o trabalho me dá a chance de traduzir pessoas de áreas tão diversas como Steve Wozniak, um dos fundadores da Apple, o tenista Gustavo Kuerten, o cineasta Arnaldo Jabor, o mediador de conflitos William Ury e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entre outros. Tudo isso me atrai na profissão.”